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Avenida Otto Niemeyer, 3605 - TristezaVendo terreno muito bem localizado na Av. Otto Niemeyer. Dispõe de uma área de 334 m², com dimensões 11,00 x 31,00 m. A propriedade está 100% regularizada - quitada e com nenhum gravame. Possibilidade para construir tanto imóvel residencial quanto comercial, dada a posição bastante favorável em relação aos empreendimentos aos arredores. O gradil foi trocado recentemente, a vizinhança é tranquila e há facilidade para estacionar na rua, além de fácil acesso pela proximidade a terceira perimetral. Venha conhecer de perto todos os detalhes deste imóvel. Estou à disposição para tirar suas dúvidas e ajudá-lo(a) na busca. Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 17h Sábado e Domingo – Consultar?Porto Alegre - RSVendo terreno muito bem localizado na Av. Otto Niemeyer. Dispõe de uma área de 334 m², com dimensões 11,00 x 31,00 m. A propriedade está 100% regularizada - quitada e com nenhum gravame. Possibilidade para construir tanto imóvel residencial quanto comercial, dada a posição bastante favorável em relação aos empreendimentos aos arredores. O gradil foi trocado recentemente, a vizinhança é tranquila e há facilidade para estacionar na rua, além de fácil acesso pela proximidade a terceira perimetral. Venha conhecer de perto todos os detalhes deste imóvel. Estou à disposição para tirar suas dúvidas e ajudá-lo(a) na busca. Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 17h Sábado e Domingo – Consultar?
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Rua Doutor Campos Velho, 1113 - CristalTerreno Plano à Venda com 12m de Frente por 30m de Frente a Fundos Oportunidade, terreno perfeito para quem busca investir em um projeto promissor. 1. Terreno Amplo e Plano: Com dimensões generosas, este terreno oferece possibilidades ilimitadas para projetos residenciais ou comerciais. 2. Localização Estratégica: Situado em uma área residencial/comercial valorizada, o terreno proporciona acesso fácil a transporte público, comércios, etc. 3. Ideal para Construção: Perfeito para a construção numa região em pleno desenvolvimento. Invista no Seu Futuro: Este terreno representa uma oportunidade única para quem deseja investir em propriedades com grande potencial de valorização. A topografia plana facilita o processo de construção, tornando-o ainda mais atrativo. Venha conhecer de perto todos os detalhes deste imóvel. Estou à disposição para tirar suas dúvidas e ajudá-lo(a) na busca da casa própria. Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 17h Sábado e Domingo – Consultar?Porto Alegre - RSTerreno Plano à Venda com 12m de Frente por 30m de Frente a Fundos Oportunidade, terreno perfeito para quem busca investir em um projeto promissor. 1. Terreno Amplo e Plano: Com dimensões generosas, este terreno oferece possibilidades ilimitadas para projetos residenciais ou comerciais. 2. Localização Estratégica: Situado em uma área residencial/comercial valorizada, o terreno proporciona acesso fácil a transporte público, comércios, etc. 3. Ideal para Construção: Perfeito para a construção numa região em pleno desenvolvimento. Invista no Seu Futuro: Este terreno representa uma oportunidade única para quem deseja investir em propriedades com grande potencial de valorização. A topografia plana facilita o processo de construção, tornando-o ainda mais atrativo. Venha conhecer de perto todos os detalhes deste imóvel. Estou à disposição para tirar suas dúvidas e ajudá-lo(a) na busca da casa própria. Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 17h Sábado e Domingo – Consultar?
Avenida Cai, 834 - CristalLARC IMÓVEIS oferece excelente terreno em localização nobre na parte alta do bairro Cristal, tendo 11m de frente e 55m de frente a fundos, totalizando 600m², com pouco aclive nos primeiros 10 metros e o restante todo plano, diferencial também neste terreno, não possui arborização, permitindo você decidir e escolher o projeto a edificar e diminuindo o custo da sua edificação e burocracia com remoções de arvores. Esta região nobre do bairro tem sido o local procurado por construtoras para edificar seus novos projetos, devido aos novos atrativos do bairro e seu potencial de crescimento, tornando ainda mais valorizado, se está a procura de um terreno para sua nova residência, não deixe de conferir está oportunidade. Localização Privilegiada: O imóvel está estrategicamente posicionado próximo ao Barra Shopping e Shopping Pontal, proporcionando fácil acesso a uma variedade de opções de compras, entretenimento e gastronomia. Além disso, a região conta com excelentes escolas, parques, vias de acesso rápido para diferentes pontos da cidade e acesso próximo a transporte público. Venha conhecer de perto todos os detalhes deste imóvel. Estou à disposição para tirar suas dúvidas e ajudá-lo(a) na busca da casa própria. Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 17h Sábado e Domingo – Consultar?Porto Alegre - RSLARC IMÓVEIS oferece excelente terreno em localização nobre na parte alta do bairro Cristal, tendo 11m de frente e 55m de frente a fundos, totalizando 600m², com pouco aclive nos primeiros 10 metros e o restante todo plano, diferencial também neste terreno, não possui arborização, permitindo você decidir e escolher o projeto a edificar e diminuindo o custo da sua edificação e burocracia com remoções de arvores. Esta região nobre do bairro tem sido o local procurado por construtoras para edificar seus novos projetos, devido aos novos atrativos do bairro e seu potencial de crescimento, tornando ainda mais valorizado, se está a procura de um terreno para sua nova residência, não deixe de conferir está oportunidade. Localização Privilegiada: O imóvel está estrategicamente posicionado próximo ao Barra Shopping e Shopping Pontal, proporcionando fácil acesso a uma variedade de opções de compras, entretenimento e gastronomia. Além disso, a região conta com excelentes escolas, parques, vias de acesso rápido para diferentes pontos da cidade e acesso próximo a transporte público. Venha conhecer de perto todos os detalhes deste imóvel. Estou à disposição para tirar suas dúvidas e ajudá-lo(a) na busca da casa própria. Atendimento de segunda a sexta, das 8h às 17h Sábado e Domingo – Consultar?
Rua Silveiro, 68 - Menino DeusEXCLUSIVIDADE - Terreno a venda no bairro Menino Deus. Excelente terreno a venda no coração do bairro Menino Deus, na rua SIlveiro próximo a José de Alencar. Terreno pronto pra construir. Possibilidade de construção de 1800m² privativos. Totalmente livre e desembaraçãdo. Aceita financiamento. Avalia-se dação de imóvel pronto na cidade de Porto Alegre, como parte do pagamento. AGENDE SUA VISITA!!! SOBRE O BAIRRO: O Menino Deus é considerado o mais antigo arraial de Porto Alegre, pois foi o primeiro território a ter sido reconhecido enquanto agrupamento semi-independente do Centro Histórico, com que mantinha relações comerciais e administrativas. Muitas de suas terras pertenceram a Sebastião Francisco Chaves, dono da estância São José. A denominação originou-se da devoção ao Menino Deus, trazida a Porto Alegre pelos colonos açorianos. Na ano de 1853 foi inaugurada a capela do Menino Deus, cujas festas natalinas atraíam até os moradores do centro da cidade e de outros bairros em formação. As casas erguidas ao redor da capela e a abertura de novas ruas impulsionaram o desenvolvimento da região. Contudo, tal igreja, originalmente de estilo gótico, foi demolida na década de 1970 para dar lugar à atual igreja, de arquitetura moderna. Na década de 1860, uma linha de transporte público chamada de maxambomba entrou no Menino Deus, mas devido à sua ineficiência — transitava sobre trilhos de madeira —, acabou cedendo lugar para linhas de bonde puxadas por burros, em 1873.[2] À época, as casas do bairro pertenciam às camadas de maior poder aquisitivo da cidade, cujas festas paroquiais e atividades tornaram o trânsito do Menino Deus movimentado. Os moradores costumavam frequentar o Hipódromo Rio Grandense (1888), exposições de agropecuária e o Estádio dos Eucaliptos (1931). Além disso, o Grêmio Náutico Gaúcho constitui um tradicional clube do bairro. A ligação do Menino Deus com a Cidade Baixa e o centro dava-se através da atual Avenida Getúlio Vargas, que tinha seu início na ponte sobre o arroio Dilúvio, erguida em 1850. Com o prolongamento da Avenida Borges de Medeiros, a partir da década de 1950, após o aterro da Praia de Belas, o acesso ao bairro foi ampliado, facilitando sua expansão e urbanização. Menino Deus é um bairro nobre de Porto Alegre, localizado na região Centro-Sul e considerado um dos mais antigos da cidade, apesar de sua oficialização ter sido apenas em 1959 o agrupamento independente formado na região incentivou a construção de residências há muito tempo atrás. Seu nome veio da devoção dos portugueses ao Menino Deus, título que também foi da capela construída na região em 1853, que veio a ser demolida no ano de 1970 para dar espaço à Igreja Menino Deus, localizada na Praça de mesmo nome. Menino Deus sempre foi uma região com casas bem estruturadas. O povoado tinha maior poder aquisitivo, alguns moradores possuíam carruagens e era um bairro agitado. Os eventos religiosos e a construção do hipódromo Prado Rio-Grandense, em 1881, que funcionou até 1909 e hoje é onde se situa a Secretaria de Agricultura de Porto Alegre (SEAPA), atraíam pessoas de toda a cidade. Outro estabelecimento que levava o público ao Menino Deus na época era o Estádio dos Eucaliptos, que nasceu na década de 30 e recentemente foi demolido para a construção de outro empreendimento. Na década de 40 uma grande reforma foi realizada no Menino Deus em virtude de seguidos alagamentos que aconteceram no arroio Dilúvio, inclusive o córrego tem este nome pela frequência que provocava inundações nos bairros Menino Deus e Cidade Baixa. O aterro construído nesta década para conter o arroio é hoje o Parque Marinha do Brasil, um dos mais importantes parques urbanos de Porto Alegre. O Menino Deus se estabeleceu como um bairro residencial e até hoje mantém essa característica, porém é um bairro bem desenvolvido e quem mora lá encontra fácil acesso a supermercados, bancos, padarias, farmácias e escolas. É no Menino Deus onde se localiza também o hospital Mãe de Deus, que fica na Rua José de Alencar e é um dos hospitais que mais crescem em qualidade no Brasil. PONTOS DE REFERÊNCIA: Áreas verdes • Praça Memorial dos Eucaliptos • Praça Álvaro Coelho Borges • Praça Augusto César Sandino • Praça Cinquentenário da Rádio Gaúcha • Praça Espanha • Praça Estado de Israel • Praça Estado de Santa Catarina • Praça Itália • Praça Jorge Alencastro de Oliveira • Praça Lupicínio Rodrigues • Praça Menino Deus • Praça Rotary • Praça Theodor Wiederspahn HISTÓRIA DA CIDADE DE PORTO ALEGRE A região do atual município de Porto Alegre já era habitada pelo homem 11 mil anos atrás. Por volta do ano 1000, os povos indígenas tapuias que habitavam a região foram expulsos para o interior do continente devido à chegada de povos do tronco linguístico tupi provenientes da Amazônia. No século XVI, quando chegaram os primeiros europeus à região, a mesma era habitada por um desses povos do tronco tupi, os carijós. Os carijós viriam a ser escravizados pelos colonos de origem portuguesa de São Vicente. Porto Alegre estabeleceu-se como cidade somente no século XVIII. Até então, o território do Rio Grande do Sul ainda pertencia legalmente aos espanhóis devido ao Tratado de Tordesilhas (1494), mas, desde o século XVII, os portugueses já começavam a dirigir esforços para a sua conquista e foram progressivamente penetrando no território pelo nordeste, chegando através do Caminho dos Conventos (uma extensão da Estrada Real) à região da Vacaria dos Pinhais, e dali descendo para Viamão. A penetração foi realizada por bandeirantes que vinham em busca de escravos índios e por tropeiros que caçavam os grandes rebanhos de gado bovino, mulas e cavalos que viviam livres no estado. Mais tarde, os tropeiros passaram a se radicar no sul, transformando-se em estancieiros e solicitando a concessão de sesmarias. A primeira delas foi outorgada em 1732 a Manuel Gonçalves Ribeiro na Parada das Conchas, onde hoje é Viamão. Outra via de penetração foi através do litoral, fundando-se, em 1737, uma fortaleza onde hoje é Rio Grande, com o objetivo dar assistência à Colônia do Sacramento, no Uruguai. Depois da assinatura do Tratado de Madrid (1750), o rei de Portugal determinou que fosse reunido um grupo de 4 000 casais dos Açores para povoar o sul, mas efetivamente foram transportados apenas cerca de mil casais, que se espalharam pelo litoral entre Osório e Rio Grande, e um pouco pelo interior. Cerca de 500 pessoas se fixaram em 1752 à beira do Lago Guaíba, no chamado Porto de Viamão, o primeiro nome da futura Porto Alegre. Os conflitos locais entre portugueses e espanhóis, porém, não foram contidos pelo tratado. Rio Grande foi invadida por espanhóis em 1763, a população portuguesa fugiu e o governo da Capitania do Rio Grande de São Pedro se mudou às pressas para Viamão. O Porto de Viamão foi elevado a freguesia, com o nome de Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, em 26 de março de 1772, hoje estabelecida como data oficial da fundação da cidade. Em vista da sua melhor situação geográfica e estratégica, em 25 de julho de 1773 o governador da Capitania, Marcelino de Figueiredo, determinou a transferência da capital de Viamão para lá, quando a freguesia já tinha cerca de 1 500 habitantes. Com a paz entre Portugal e Espanha conseguida no Tratado de Santo Ildefonso (1777), a posse da terra foi regularizada e começou-se a organizar a administração. Foi erguido o Palácio de Barro, primeira sede de governo, um cemitério, uma prisão, um pequeno teatro e a Igreja Matriz. Ruas foram calçadas, foi criado um serviço postal, o comércio começou a florescer, a atividade do porto se intensificou e a pequena urbe assumiu suas funções definitivamente como capital da Capitania, crescendo rapidamente. Em 1798 tinha 3 000 habitantes e, em 1814, já possuía 6 000. Em 27 de agosto de 1808 a freguesia foi elevada à categoria de vila, verificando-se a instalação a 11 de dezembro de 1810. Em 16 de dezembro de 1812 Porto Alegre tornou-se sede da Capitania de São Pedro do Rio Grande do Sul, recém-criada, e cabeça da comarca de São Pedro do Rio Grande e Santa Catarina. Em 1814 o novo governador, Dom Diogo de Sousa, obteve a concessão de uma grande sesmaria ao norte, com o fim expresso de estimular a agricultura local. Com o crescimento de cidades próximas como Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha, e em vista de sua privilegiada situação geográfica, na confluência das duas maiores rotas de navegação interna - a do rio Jacuí e a da Lagoa dos Patos - Porto Alegre começava a se tornar o maior centro comercial da região. A frota permanente que frequentava o porto nessa altura contava com cerca de cem navios, e foi criação de uma alfândega em 1804.[38] Também se iniciavam exportações de trigo e charque. Em 1816 se haviam comerciado 400 mil alqueires de trigo para Lisboa, e em 1818 se venderam mais de 120 mil arrobas de charque, produto que logo assumiria a dianteira na economia local. Em 1822 a vila ganhou foro de cidade. A partir de então chegaram os primeiros imigrantes alemães, instalando restaurantes, pensões, pequenas manufaturas, olarias, alambiques e diversos estabelecimentos comerciais. Como a situação econômica da Capitania não ia bem, pressionada por pesados impostos e negligenciada pelo governo imperial, em 1835 estalou em Porto Alegre a Revolução Farroupilha. Tomada em 1836 pelas tropas imperiais, a partir de então a cidade sofreu três longos cercos até o ano de 1838. Foi a resistência a esses cercos que fez D. Pedro II dar à cidade o título de "Mui Leal e Valorosa". Apesar do inchaço populacional daqueles tempos, a malha urbana só voltou a crescer em 1845, após o fim da revolução e com a derrubada das muralhas que cercavam a cidade. No período de 1865 a 1870 a Guerra do Paraguai transformou a capital gaúcha na cidade mais próxima do teatro de operações. A cidade recebeu dinheiro do governo central, além de serviço telegráfico, novos estaleiros, quartéis e melhorias na área portuária. Em 1872 as primeiras linhas de bonde entraram em circulação. Construiu-se a Usina do Gasômetro (1874) para geração de energia e implantou-se uma rede de esgotos (1899), enquanto que os bairros da cidade se expandiam. Na segunda metade do século, enfim a cultura local pôde receber mais atenção, construindo-se um grande teatro, o Theatro São Pedro, e surgindo os primeiros literatos, educadores, músicos e pintores locais de expressão, como Antônio Vale Caldre Fião, Hilário Ribeiro, Luciana de Abreu, Pedro Weingärtner, Apolinário Porto-Alegre, Joaquim Mendanha e Carlos von Koseritz. Fundou-se a Sociedade Parthenon Litterario, formada pela flor da intelectualidade gaúcha, e em 1875 foi realizado o primeiro salão de artes. Na virada do século XX Porto Alegre passou a ser imaginada como o cartão de visitas do Rio Grande do Sul, ideia alinhada com os propósitos do Positivismo, corrente filosófica abraçada pelos governos estadual e municipal, e por isso a cidade deveria transmitir uma impressão de ordem e progresso. Para transformar a ideia em fato, a Intendência, a cuja testa estava José Montaury, iniciou um enorme programa de obras públicas. Montaury permaneceu no governo municipal por 27 anos, sendo sucedido por Otávio Rocha e Alberto Bins, que em linhas gerais mantiveram a mesma orientação. A fim de melhor controlar o processo de desenvolvimento, o município atraiu para si a responsabilidade sobre muitos serviços públicos, como o fornecimento de água encanada, iluminação, transporte, educação, policiamento, saneamento e assistência social, em um volume que ultrapassava em muito o hábito da época e superava o que faziam na mesma altura São Paulo e Rio de Janeiro. Contudo, o crescimento do funcionalismo público e a quantidade de obras demandaram recursos além das capacidades de arrecadação, e foram contraídos grandes empréstimos. Na cultura foi um marco a fundação em 1908 do Instituto Livre de Belas Artes, antecessor do atual Instituto de Artes da UFRGS, que concentrou a produção de arte na capital e foi em todo o estado praticamente a única referência institucional significativa até a década de 1960 nos campos do estudo, ensino e produção de arte. Em 1940 o município contava com cerca de 385 mil habitantes e seus índices de crescimento eram positivos para a indústria, a construção civil, a educação, a saúde, a eletrificação, o saneamento, o movimento portuário, os transportes e as obras de urbanização. A ligação rodoviária e aérea com o centro do Brasil foi incrementada e a rede ferroviária para o interior do estado se expandia.Porto Alegre - RSEXCLUSIVIDADE - Terreno a venda no bairro Menino Deus. Excelente terreno a venda no coração do bairro Menino Deus, na rua SIlveiro próximo a José de Alencar. Terreno pronto pra construir. Possibilidade de construção de 1800m² privativos. 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Contudo, tal igreja, originalmente de estilo gótico, foi demolida na década de 1970 para dar lugar à atual igreja, de arquitetura moderna. Na década de 1860, uma linha de transporte público chamada de maxambomba entrou no Menino Deus, mas devido à sua ineficiência — transitava sobre trilhos de madeira —, acabou cedendo lugar para linhas de bonde puxadas por burros, em 1873.[2] À época, as casas do bairro pertenciam às camadas de maior poder aquisitivo da cidade, cujas festas paroquiais e atividades tornaram o trânsito do Menino Deus movimentado. Os moradores costumavam frequentar o Hipódromo Rio Grandense (1888), exposições de agropecuária e o Estádio dos Eucaliptos (1931). Além disso, o Grêmio Náutico Gaúcho constitui um tradicional clube do bairro. A ligação do Menino Deus com a Cidade Baixa e o centro dava-se através da atual Avenida Getúlio Vargas, que tinha seu início na ponte sobre o arroio Dilúvio, erguida em 1850. Com o prolongamento da Avenida Borges de Medeiros, a partir da década de 1950, após o aterro da Praia de Belas, o acesso ao bairro foi ampliado, facilitando sua expansão e urbanização. Menino Deus é um bairro nobre de Porto Alegre, localizado na região Centro-Sul e considerado um dos mais antigos da cidade, apesar de sua oficialização ter sido apenas em 1959 o agrupamento independente formado na região incentivou a construção de residências há muito tempo atrás. Seu nome veio da devoção dos portugueses ao Menino Deus, título que também foi da capela construída na região em 1853, que veio a ser demolida no ano de 1970 para dar espaço à Igreja Menino Deus, localizada na Praça de mesmo nome. Menino Deus sempre foi uma região com casas bem estruturadas. O povoado tinha maior poder aquisitivo, alguns moradores possuíam carruagens e era um bairro agitado. Os eventos religiosos e a construção do hipódromo Prado Rio-Grandense, em 1881, que funcionou até 1909 e hoje é onde se situa a Secretaria de Agricultura de Porto Alegre (SEAPA), atraíam pessoas de toda a cidade. Outro estabelecimento que levava o público ao Menino Deus na época era o Estádio dos Eucaliptos, que nasceu na década de 30 e recentemente foi demolido para a construção de outro empreendimento. Na década de 40 uma grande reforma foi realizada no Menino Deus em virtude de seguidos alagamentos que aconteceram no arroio Dilúvio, inclusive o córrego tem este nome pela frequência que provocava inundações nos bairros Menino Deus e Cidade Baixa. O aterro construído nesta década para conter o arroio é hoje o Parque Marinha do Brasil, um dos mais importantes parques urbanos de Porto Alegre. O Menino Deus se estabeleceu como um bairro residencial e até hoje mantém essa característica, porém é um bairro bem desenvolvido e quem mora lá encontra fácil acesso a supermercados, bancos, padarias, farmácias e escolas. É no Menino Deus onde se localiza também o hospital Mãe de Deus, que fica na Rua José de Alencar e é um dos hospitais que mais crescem em qualidade no Brasil. PONTOS DE REFERÊNCIA: Áreas verdes • Praça Memorial dos Eucaliptos • Praça Álvaro Coelho Borges • Praça Augusto César Sandino • Praça Cinquentenário da Rádio Gaúcha • Praça Espanha • Praça Estado de Israel • Praça Estado de Santa Catarina • Praça Itália • Praça Jorge Alencastro de Oliveira • Praça Lupicínio Rodrigues • Praça Menino Deus • Praça Rotary • Praça Theodor Wiederspahn HISTÓRIA DA CIDADE DE PORTO ALEGRE A região do atual município de Porto Alegre já era habitada pelo homem 11 mil anos atrás. 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Cerca de 500 pessoas se fixaram em 1752 à beira do Lago Guaíba, no chamado Porto de Viamão, o primeiro nome da futura Porto Alegre. Os conflitos locais entre portugueses e espanhóis, porém, não foram contidos pelo tratado. Rio Grande foi invadida por espanhóis em 1763, a população portuguesa fugiu e o governo da Capitania do Rio Grande de São Pedro se mudou às pressas para Viamão. O Porto de Viamão foi elevado a freguesia, com o nome de Freguesia de São Francisco do Porto dos Casais, em 26 de março de 1772, hoje estabelecida como data oficial da fundação da cidade. Em vista da sua melhor situação geográfica e estratégica, em 25 de julho de 1773 o governador da Capitania, Marcelino de Figueiredo, determinou a transferência da capital de Viamão para lá, quando a freguesia já tinha cerca de 1 500 habitantes. Com a paz entre Portugal e Espanha conseguida no Tratado de Santo Ildefonso (1777), a posse da terra foi regularizada e começou-se a organizar a administração. 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Com o crescimento de cidades próximas como Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha, e em vista de sua privilegiada situação geográfica, na confluência das duas maiores rotas de navegação interna - a do rio Jacuí e a da Lagoa dos Patos - Porto Alegre começava a se tornar o maior centro comercial da região. A frota permanente que frequentava o porto nessa altura contava com cerca de cem navios, e foi criação de uma alfândega em 1804.[38] Também se iniciavam exportações de trigo e charque. Em 1816 se haviam comerciado 400 mil alqueires de trigo para Lisboa, e em 1818 se venderam mais de 120 mil arrobas de charque, produto que logo assumiria a dianteira na economia local. Em 1822 a vila ganhou foro de cidade. A partir de então chegaram os primeiros imigrantes alemães, instalando restaurantes, pensões, pequenas manufaturas, olarias, alambiques e diversos estabelecimentos comerciais. Como a situação econômica da Capitania não ia bem, pressionada por pesados impostos e negligenciada pelo governo imperial, em 1835 estalou em Porto Alegre a Revolução Farroupilha. Tomada em 1836 pelas tropas imperiais, a partir de então a cidade sofreu três longos cercos até o ano de 1838. Foi a resistência a esses cercos que fez D. Pedro II dar à cidade o título de "Mui Leal e Valorosa". Apesar do inchaço populacional daqueles tempos, a malha urbana só voltou a crescer em 1845, após o fim da revolução e com a derrubada das muralhas que cercavam a cidade. No período de 1865 a 1870 a Guerra do Paraguai transformou a capital gaúcha na cidade mais próxima do teatro de operações. A cidade recebeu dinheiro do governo central, além de serviço telegráfico, novos estaleiros, quartéis e melhorias na área portuária. Em 1872 as primeiras linhas de bonde entraram em circulação. 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Para transformar a ideia em fato, a Intendência, a cuja testa estava José Montaury, iniciou um enorme programa de obras públicas. Montaury permaneceu no governo municipal por 27 anos, sendo sucedido por Otávio Rocha e Alberto Bins, que em linhas gerais mantiveram a mesma orientação. A fim de melhor controlar o processo de desenvolvimento, o município atraiu para si a responsabilidade sobre muitos serviços públicos, como o fornecimento de água encanada, iluminação, transporte, educação, policiamento, saneamento e assistência social, em um volume que ultrapassava em muito o hábito da época e superava o que faziam na mesma altura São Paulo e Rio de Janeiro. Contudo, o crescimento do funcionalismo público e a quantidade de obras demandaram recursos além das capacidades de arrecadação, e foram contraídos grandes empréstimos. Na cultura foi um marco a fundação em 1908 do Instituto Livre de Belas Artes, antecessor do atual Instituto de Artes da UFRGS, que concentrou a produção de arte na capital e foi em todo o estado praticamente a única referência institucional significativa até a década de 1960 nos campos do estudo, ensino e produção de arte. Em 1940 o município contava com cerca de 385 mil habitantes e seus índices de crescimento eram positivos para a indústria, a construção civil, a educação, a saúde, a eletrificação, o saneamento, o movimento portuário, os transportes e as obras de urbanização. A ligação rodoviária e aérea com o centro do Brasil foi incrementada e a rede ferroviária para o interior do estado se expandia.
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