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Rua Itapura, 423 - Vila Gomes CardimÓtimo Ponto Comercial, imóvel para locação (antiga Academia) com 670m2, em terreno 10m x 50m, sendo 500m2 no térreo e 167m2, Mezanino com piso de madeira (amplo e aberto), Salão principal pé direito alto (piso emborrachado),Ar condicionado instalado em todo imóvel, Cabeamento de dados e tv, energia trifásica, Vestiários masc/fem com chuveiros a gás, Banheiro PCD Venha conferir!!!!São Paulo - SPÓtimo Ponto Comercial, imóvel para locação (antiga Academia) com 670m2, em terreno 10m x 50m, sendo 500m2 no térreo e 167m2, Mezanino com piso de madeira (amplo e aberto), Salão principal pé direito alto (piso emborrachado),Ar condicionado instalado em todo imóvel, Cabeamento de dados e tv, energia trifásica, Vestiários masc/fem com chuveiros a gás, Banheiro PCD Venha conferir!!!!
Explore o melhor do bairro e aproveite nossas dicas.
Avenida dos Autonomistas, 501 - Vila YaraOsasco - SP
Avenida dos Latinos, 787 - Jardim Santa Terezinha (Zona Leste)"Aproveite a oportunidade de adquirir um negócio próprio com carteira de clientes consolidada! Ponto comercial com mais de 30 anos de tradição no mesmo local, esta loja de 40m² está completamente equipada com acessórios e equipamentos necessários para operação imediata. Os produtos da loja já estão inclusos no valor de venda, facilitando o início das atividades. São R$40.000,00 em produtos. Não perca esta chance de empreender e agende sua visita hoje mesmo!"São Paulo - SP"Aproveite a oportunidade de adquirir um negócio próprio com carteira de clientes consolidada! Ponto comercial com mais de 30 anos de tradição no mesmo local, esta loja de 40m² está completamente equipada com acessórios e equipamentos necessários para operação imediata. Os produtos da loja já estão inclusos no valor de venda, facilitando o início das atividades. São R$40.000,00 em produtos. Não perca esta chance de empreender e agende sua visita hoje mesmo!"
Rua Doutor Carlos Morais de Barros, 364 - Vila CampesinaOsasco - SP
Rua Ari Barroso, 143 - Presidente AltinoTerreno composto por 3 salões que totalizam 200m² de área construída em Presidente Altino Totalmente independenteOsasco - SPTerreno composto por 3 salões que totalizam 200m² de área construída em Presidente Altino Totalmente independente
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 1910 - Bela Vista20m² - Imóvel comercial, em galeria fechada, com excelente localização, próximo à Av. Paulista e do metrô Brigadeiro linha verde e ao principal comércio da região. Salão com mezanino/ Copa/ 1 Banheiro socialSão Paulo - SP20m² - Imóvel comercial, em galeria fechada, com excelente localização, próximo à Av. Paulista e do metrô Brigadeiro linha verde e ao principal comércio da região. Salão com mezanino/ Copa/ 1 Banheiro social
Rua Severina Leopoldina de Sousa, 160 - Cidade Nitro OperáriaSala comercial em frente ao mercado de São miguelSão Paulo - SPSala comercial em frente ao mercado de São miguel
Rua Antônio Raposo, 49 - LapaEste espaçoso salão comercial localizado na Lapa, São Paulo, é uma excelente oportunidade para investidores em busca de um imóvel bem localizado. Com uma área útil de 80m², o espaço oferece diversas possibilidades para quem deseja estabelecer ou expandir seu negócio na região.O salão comercial possui uma distribuição inteligente de espaços, proporcionando versatilidade para diferentes tipos de negócios. Sua localização estratégica na Lapa, conhecida por sua infraestrutura completa e fácil acesso a transportes públicos, torna este imóvel ainda mais atrativo para empreendedores que buscam visibilidade e praticidade. Não perca a oportunidade de adquirir este imóvel comercial por um valor de venda de R$ 200.000. Agende agora mesmo uma visita para conhecer de perto todas as possibilidades que este espaço pode oferecer ao seu negócio. Aproveite essa chance de investir em um imóvel bem localizado e com grande potencial de retorno. PASSA-SE ESTE RESTAURANTE COM DOIS PAVIMENTOS TODO MONTADO JA EM MONIMENTO COM TODA INSTALAÇAO COMPLETA, HOJE FUCIONANDO COMO RESTAYRANTE A QUILO PROXIMO A 12 DE OUTUBRO AREA DE COMERCIO MOVIMENTADISSIMO NA LAPASão Paulo - SPEste espaçoso salão comercial localizado na Lapa, São Paulo, é uma excelente oportunidade para investidores em busca de um imóvel bem localizado. Com uma área útil de 80m², o espaço oferece diversas possibilidades para quem deseja estabelecer ou expandir seu negócio na região.O salão comercial possui uma distribuição inteligente de espaços, proporcionando versatilidade para diferentes tipos de negócios. Sua localização estratégica na Lapa, conhecida por sua infraestrutura completa e fácil acesso a transportes públicos, torna este imóvel ainda mais atrativo para empreendedores que buscam visibilidade e praticidade. Não perca a oportunidade de adquirir este imóvel comercial por um valor de venda de R$ 200.000. Agende agora mesmo uma visita para conhecer de perto todas as possibilidades que este espaço pode oferecer ao seu negócio. Aproveite essa chance de investir em um imóvel bem localizado e com grande potencial de retorno. PASSA-SE ESTE RESTAURANTE COM DOIS PAVIMENTOS TODO MONTADO JA EM MONIMENTO COM TODA INSTALAÇAO COMPLETA, HOJE FUCIONANDO COMO RESTAYRANTE A QUILO PROXIMO A 12 DE OUTUBRO AREA DE COMERCIO MOVIMENTADISSIMO NA LAPA
Avenida Paulista, 2073 - ConsolaçãoA sala comercial em questão com aproximadamente 30 metros quadrados é um espaço pronto e adequado para diversas finalidades destacando-se especialmente como consultório odontológico. Seu design inteligente proporciona uma distribuição eficiente dos ambientes subdividindo-se em uma recepção acolhedora uma sala de apoio funcional e uma sala principal que pode ser adaptada de acordo com as necessidades específicas. Localizada no nono andar do renomado Conjunto Nacional esta sala desfruta de uma posição privilegiada na cidade de São Paulo. O Conjunto Nacional é uma referência arquitetônica na Avenida Paulista um dos endereços mais emblemáticos e importantes da capital paulista. Esta região é não apenas um polo econômico mas também um verdadeiro cartão postal da cidade oferecendo uma vista impressionante da movimentada avenida da metrópole. A infraestrutura ao redor é vasta e completa proporcionando comodidades que atendem a todas as necessidades. Desde opções de transporte público até uma ampla gama de serviços restaurantes cafés e estabelecimentos comerciais a Avenida Paulista é um verdadeiro centro de atividades e possibilidades. Essa localização estratégica oferece acesso facilitado a bancos centros médicos shoppings teatros museus e outros pontos de interesse cultural. A sala comercial no 9º andar do Conjunto Nacional não apenas proporciona um ambiente profissional funcional mas também coloca os usuários em um cenário dinâmico e inspirador. A presença nesse edifício icônico adiciona prestígio à atividade profissional exercida no local contribuindo para a imagem e reputação do negócio. A combinação de um espaço bem planejado e uma localização estratégica faz dessa sala uma escolha ideal para empreendedores que buscam estabelecer sua presença no coração da cidade desfrutando de todas as vantagens que a Avenida Paulista oferece. Preço e disponibilidade do imóvel sujeitos a alteração sem aviso prévio. • Status: Usado • Finalidade: Comercial São Paulo - SPA sala comercial em questão com aproximadamente 30 metros quadrados é um espaço pronto e adequado para diversas finalidades destacando-se especialmente como consultório odontológico. Seu design inteligente proporciona uma distribuição eficiente dos ambientes subdividindo-se em uma recepção acolhedora uma sala de apoio funcional e uma sala principal que pode ser adaptada de acordo com as necessidades específicas. Localizada no nono andar do renomado Conjunto Nacional esta sala desfruta de uma posição privilegiada na cidade de São Paulo. O Conjunto Nacional é uma referência arquitetônica na Avenida Paulista um dos endereços mais emblemáticos e importantes da capital paulista. Esta região é não apenas um polo econômico mas também um verdadeiro cartão postal da cidade oferecendo uma vista impressionante da movimentada avenida da metrópole. A infraestrutura ao redor é vasta e completa proporcionando comodidades que atendem a todas as necessidades. Desde opções de transporte público até uma ampla gama de serviços restaurantes cafés e estabelecimentos comerciais a Avenida Paulista é um verdadeiro centro de atividades e possibilidades. Essa localização estratégica oferece acesso facilitado a bancos centros médicos shoppings teatros museus e outros pontos de interesse cultural. A sala comercial no 9º andar do Conjunto Nacional não apenas proporciona um ambiente profissional funcional mas também coloca os usuários em um cenário dinâmico e inspirador. A presença nesse edifício icônico adiciona prestígio à atividade profissional exercida no local contribuindo para a imagem e reputação do negócio. A combinação de um espaço bem planejado e uma localização estratégica faz dessa sala uma escolha ideal para empreendedores que buscam estabelecer sua presença no coração da cidade desfrutando de todas as vantagens que a Avenida Paulista oferece. Preço e disponibilidade do imóvel sujeitos a alteração sem aviso prévio. • Status: Usado • Finalidade: Comercial
Rua da Consolação, 331 - Consolação44 m2 de área útil totalmente reformadas localizadas em galeria com grande fluxo de pedestres e praça de alimentação venda 280 mil locação 1500,00 condomínio 450,00 iptu 180,00 mensais O bairro da Consolação é bastante diverso. Áreas residenciais e comerciais dividem espaço com uma agitada vida cultural e também noturna da região. É uma das regiões mais históricas e importantes da cidade de São Paulo. Chegar e sair do bairro é simples já que, além das inúmeras linhas de ônibus, há estações de metrô da Linha Verde (Consolação) e Linha Amarela (Paulista). A principal e famosa avenida da região tem o mesmo nome do Bairro. A Avenida Consolação tem grande importância para a cidade. Depois do surgimento da Avenida Paulista, a região ganhou ainda mais importância. A Rua Augusta, lado centro, é um dos pontos de maior concentração de opções para os moradores e visitantes. A vida noturna é bem agitada. Prédios, casas, bares, restaurantes, baladas, academias etc. Conhecida e o ponto preferido dos skatistas da cidade, está a Praça Roosevelt, frequentada por diversas tribos de São Paulo. No bairro, há também uma unidade do SESC com diversas atividades culturais e até mesmo consultórios odontológicos. A segunda maior biblioteca do país está localizada na Consolação, a Biblioteca Mario de Andrade tem lindas e modernas instalações e recebe muitos visitantes. Pela localização, a região é atrativo para todas as idades. Para quem gosta, há muito o que ver e visitar passeando a pé pela Consolação. Das avenidas de São Paulo, a avenida Paulista é a mais famosa, conhecida, citada, frequentada. É a mais paulistana das vias. Seus pouco menos de três quilômetros de extensão plana em uma das áreas mais altas da cidade abrigam calçadas largas, seis faixas para carros mais duas centrais (para bicicletas) que servem de solo para as jornadas de trabalho, estudo e lazer de milhares de pessoas todos os dias. A Paulista abriga da sede da Presidência em São Paulo a espaços culturais (incluindo livrarias e cinemas), de faculdades a hospitais, de restaurantes da comunidade japonesa escondidos em galerias à uma igreja católica que celebra missas em ingles para estrangeiros. Com 200 mil moradores, se a avenida fosse uma cidade, estaria entre as 150 maiores do país (segundo a Wikipedia). A Paulista nasceu para expandir a cidade, se tornou o centro financeiro do país e hoje é… o quê? Difícil dizer. A Avenida Paulista, coração e alma de São Paulo, está sempre em transformação. Nessa primeira parte de uma série em que vamos falar sobre diferentes aspectos da avenida, começamos pela sua gênese. Como nasceu a Avenida Paulista? Ao contrário de várias vias históricas da cidade, que cresceram naturalmente com o trânsito de pessoas, a larga e plana Avenida Paulista foi planejada. Em 1891, quando a avenida foi inaugurada, São Paulo era uma cidade em expansão. O projeto da Paulista nasceu da necessidade de expandir a cidade para além da região central (Praça da República, Campos Elísios, região do Triângulo), já totalmente ocupada e super valorizada. avenida_paulista_historia Inauguração da Avenida Paulista por Jules Victor André Martin O planalto onde hoje é a Paulista servia de passagem de boiadas a caminho do matadouro e havia ali chácaras, casebres e cocheiras. A ideia era então urbanizar a área, abrindo a via para passagem de bondes e carruagens, e também criar regras no espaço para a construção de palacetes. Esses vieram ao longo do começo do século, construções de famílias da elite, sempre ocupando lotes amplos. As primeiras casas foram construídas com dinheiro da agricultura e comércio: negociantes, novos-ricos, recém chegados de famílias europeias, fazendeiros de café. A variedade de habitantes se fez ver nos estilos das construções. Quem reclama que hoje a Paulista não tem identidade talvez não saiba que ela nasceu assim: neoclássica, art-nouveau, mourisca, florentina. Para a Associação Paulista Viva, as construções da avenida eram “bizarras às vezes, sóbrias demais outras, apoteóticas, exageradas, suaves, confortáveis, as mansões refletiam fantasias e sonhos, de proprietários e arquitetos.” serieavenidapaulista Casa de Horácio Sabino, a primeira construção art nouveau do país, ficava onde hoje é a esquina da Paulista com a Augusta (fonte: SP City) Apesar da fama de “corredor dos barões do café”, de integrante da nobreza mesmo teve apenas uma moradora: a Baronesa de Arary, cujo casarão ocupava a área onde hoje a avenida encontra a rua Peixoto Gomide, ao lado do Trianon (veja abaixo essa a outras curiosidades da Paulista). Mas o equivalente paulistano de nobreza também esteve ali, claro, mais especificamente no número 1230, onde hoje é o Shopping Cidade São Paulo. A mansão da família Matarazo sobreviveu na Paulista até 1996, quando o enorme imóvel foi demolido. Não houve falta de gente tentando impedir, inclusive a Prefeita Luiza Erundina tentou instalar ali o Museu do Trabalhador. Dá pra ler essa história inteira no Acervo Estadão. Demolição da Mansão Matarazo, 1996 (fonte: Estadão) Uma avenida que muda A Paulista foi a primeira via da cidade a receber asfalto, em 1909, e foi uma via residencial até meados da década de 1950, empreendimentos comerciais e de serviços começaram a abrir fora da “cidade” (já reparou que os mais velhos chamam o Centro de “cidade”?). Os modernos “espigões” da Paulista foram resultado de mudanças da legislação de uso e ocupação do solo após a década de 1960. Os edifícios sedes de bancos e de grandes empresas nacionais e internacionais, às vezes com mais de 30 andares, deram a cara urbana e eclética que a Paulista tem hoje. São dessa época também os calçadões com o desenho estilizado do estado, antes feito com mosaico português. avenida_paulista_calcada_shutterstock Calçadas de mosaico português, inacioluc via shutterstock Apesar do MASP estar lá desde 1947, a Paulista reforça sua vocação para polo cultural a partir dos anos 1990, quando as sedes de corretoras de valores, bancos e outras instituições financeiras migram para a região da Avenida Berrini. A abertura do Centro Cultural FIESP (projetado por Paulo Mendes da Rocha), do Sesc Avenida Paulista, do Itaú Cultural, do cinema Reserva Cultural e, mais recentemente, da Japan House e do Instituto Moreira Salles, são os exemplos mais notáveis dessa mudança – e esse é o assunto do próximo post da série. Essa característica mutável da Paulista é miniatura da história de São Paulo: uma área rural usada como passagem de animais de carga, construída para estender os limites de uma região central que já dava sinais de esgotamento, transformada em símbolo do progresso do país no meio do século passado e enfim abraçada pela população que busca (e também fornece) cultura e lazer. 10 curiosidades da história da Avenida Paulista A Paulista mudou de nome uma vez, nos anos 1920, para Avenida Carlos de Campos, antigo governante do estado. A pressão da sociedade fez com quem ela voltasse para o nome original, que mantém até hoje. (fonte: wikipedia) O uruguaio Joaquim Eugênio de Lima foi o engenheiro responsável pelo planejamento da via e pela compra de terrenos de famílias como os Pamplona e Paim Vieira. Uma das compras mais importantes para formar a área foi a da chácara Bela Vista. Todos esses nomes são familiares a quem trafega pela região. (fonte: Paulista Viva) Até meados da década de 1980 a Casa das Rosas era residência dos herdeiros de Ramos de Azevedo, o arquiteto que desenhou e construiu alguns dos mais belos prédios da cidade, como o Teatro Municipal, a Pinacoteca do Estado e o Mercado da Cantareira. (fonte: Casa das Rosas Institucional) O primeiro McDonalds de São Paulo (segundo do Brasil, o primeiro foi no Rio de Janeiro) foi aberto da Avenida Paulista em 1981. (fonte: O Estado De São Paulo) O Conjunto Nacional começou a ser construído em 1952 e é marca do momento em que a Paulista deixa de ser uma avenida residencial. Projetado para ser um espaço múltiplo, abriu o primeiro endereço do Fasano e hoje é endereço da maior livraria da América Latina: a Cultura. (fonte: Veja SP) avenida_paulista_conjunto_nacional Conjunto Nacional por alf ribeiro via shutterstock O Clube Homs, tradicional espaço de eventos da comunidade síria em São Paulo, foi batizado em homenagem à cidade que mais “exportou” sírios para o Brasil. Homs foi totalmente destruída pela guerra no país (fonte: O Globo) O “treme-treme da Paulista”, o condomínio Baronesa de Arary, onde viveram Elke Maravilha, Walmor Chagas e Cacilda Becker, entre outras personalidades artísticas da cidade, foi interditado pela Prefeitura nos anos 1990 por problemas de manutenção e falta de segurança. É ainda hoje o maior edifício residencial da Paulista e tem vista para o Parque Trianon. (fonte: SP City) A antena mais alta da avenida é a da Casper Líbero, em cima do prédio da Fundação Cásper Líbero, onde além da faculdade funciona o teatro, a TV e a rádio Gazeta e o cinema reserva Cultural (onde não se pode comer pipocas!) O Mirante 9 de Julho, onde fica a escadaria e um café, foi construído em 1938 acima do túnel da Avenida 9 de Julho e ficou fechado por mais de 70 anos. Em 2014, numa parceria público-privada, foi reaberto ao público na forma de um café e espaço de eventos. É uma das coisas da Paulista que não fica na Paulista, mas no entorno: exatamente atrás do vão livre do MASP (fonte: São Paulo Antiga e site do Mirante) “Por que a estação Paulista fica na Consolação e a Estação Consolação fica na Paulista?” É porque a Paulista tem três estações de metrô, todas da Linha Verde e abertas com grande pompa em 1991: a Brigadeiro (na esquina da Rua Brigadeiro Luiz Antônio, que liga a Paulista ao Centro Velho), a Trianon-MASP (na quadra imediatamente anterior ao parque e museu) e a Consolação (que bem poderia se chamar Augusta ou Conjunto Nacional). Já a Estação Paulista, da Linha Amarela, fica ao lado do Cine Belas Artes e dá acesso subterrâneo à Paulista.São Paulo - SP44 m2 de área útil totalmente reformadas localizadas em galeria com grande fluxo de pedestres e praça de alimentação venda 280 mil locação 1500,00 condomínio 450,00 iptu 180,00 mensais O bairro da Consolação é bastante diverso. Áreas residenciais e comerciais dividem espaço com uma agitada vida cultural e também noturna da região. É uma das regiões mais históricas e importantes da cidade de São Paulo. Chegar e sair do bairro é simples já que, além das inúmeras linhas de ônibus, há estações de metrô da Linha Verde (Consolação) e Linha Amarela (Paulista). A principal e famosa avenida da região tem o mesmo nome do Bairro. A Avenida Consolação tem grande importância para a cidade. Depois do surgimento da Avenida Paulista, a região ganhou ainda mais importância. A Rua Augusta, lado centro, é um dos pontos de maior concentração de opções para os moradores e visitantes. A vida noturna é bem agitada. Prédios, casas, bares, restaurantes, baladas, academias etc. Conhecida e o ponto preferido dos skatistas da cidade, está a Praça Roosevelt, frequentada por diversas tribos de São Paulo. No bairro, há também uma unidade do SESC com diversas atividades culturais e até mesmo consultórios odontológicos. A segunda maior biblioteca do país está localizada na Consolação, a Biblioteca Mario de Andrade tem lindas e modernas instalações e recebe muitos visitantes. Pela localização, a região é atrativo para todas as idades. Para quem gosta, há muito o que ver e visitar passeando a pé pela Consolação. Das avenidas de São Paulo, a avenida Paulista é a mais famosa, conhecida, citada, frequentada. É a mais paulistana das vias. Seus pouco menos de três quilômetros de extensão plana em uma das áreas mais altas da cidade abrigam calçadas largas, seis faixas para carros mais duas centrais (para bicicletas) que servem de solo para as jornadas de trabalho, estudo e lazer de milhares de pessoas todos os dias. A Paulista abriga da sede da Presidência em São Paulo a espaços culturais (incluindo livrarias e cinemas), de faculdades a hospitais, de restaurantes da comunidade japonesa escondidos em galerias à uma igreja católica que celebra missas em ingles para estrangeiros. Com 200 mil moradores, se a avenida fosse uma cidade, estaria entre as 150 maiores do país (segundo a Wikipedia). A Paulista nasceu para expandir a cidade, se tornou o centro financeiro do país e hoje é… o quê? Difícil dizer. A Avenida Paulista, coração e alma de São Paulo, está sempre em transformação. Nessa primeira parte de uma série em que vamos falar sobre diferentes aspectos da avenida, começamos pela sua gênese. Como nasceu a Avenida Paulista? Ao contrário de várias vias históricas da cidade, que cresceram naturalmente com o trânsito de pessoas, a larga e plana Avenida Paulista foi planejada. Em 1891, quando a avenida foi inaugurada, São Paulo era uma cidade em expansão. O projeto da Paulista nasceu da necessidade de expandir a cidade para além da região central (Praça da República, Campos Elísios, região do Triângulo), já totalmente ocupada e super valorizada. avenida_paulista_historia Inauguração da Avenida Paulista por Jules Victor André Martin O planalto onde hoje é a Paulista servia de passagem de boiadas a caminho do matadouro e havia ali chácaras, casebres e cocheiras. A ideia era então urbanizar a área, abrindo a via para passagem de bondes e carruagens, e também criar regras no espaço para a construção de palacetes. Esses vieram ao longo do começo do século, construções de famílias da elite, sempre ocupando lotes amplos. As primeiras casas foram construídas com dinheiro da agricultura e comércio: negociantes, novos-ricos, recém chegados de famílias europeias, fazendeiros de café. A variedade de habitantes se fez ver nos estilos das construções. Quem reclama que hoje a Paulista não tem identidade talvez não saiba que ela nasceu assim: neoclássica, art-nouveau, mourisca, florentina. Para a Associação Paulista Viva, as construções da avenida eram “bizarras às vezes, sóbrias demais outras, apoteóticas, exageradas, suaves, confortáveis, as mansões refletiam fantasias e sonhos, de proprietários e arquitetos.” serieavenidapaulista Casa de Horácio Sabino, a primeira construção art nouveau do país, ficava onde hoje é a esquina da Paulista com a Augusta (fonte: SP City) Apesar da fama de “corredor dos barões do café”, de integrante da nobreza mesmo teve apenas uma moradora: a Baronesa de Arary, cujo casarão ocupava a área onde hoje a avenida encontra a rua Peixoto Gomide, ao lado do Trianon (veja abaixo essa a outras curiosidades da Paulista). Mas o equivalente paulistano de nobreza também esteve ali, claro, mais especificamente no número 1230, onde hoje é o Shopping Cidade São Paulo. A mansão da família Matarazo sobreviveu na Paulista até 1996, quando o enorme imóvel foi demolido. Não houve falta de gente tentando impedir, inclusive a Prefeita Luiza Erundina tentou instalar ali o Museu do Trabalhador. Dá pra ler essa história inteira no Acervo Estadão. Demolição da Mansão Matarazo, 1996 (fonte: Estadão) Uma avenida que muda A Paulista foi a primeira via da cidade a receber asfalto, em 1909, e foi uma via residencial até meados da década de 1950, empreendimentos comerciais e de serviços começaram a abrir fora da “cidade” (já reparou que os mais velhos chamam o Centro de “cidade”?). Os modernos “espigões” da Paulista foram resultado de mudanças da legislação de uso e ocupação do solo após a década de 1960. Os edifícios sedes de bancos e de grandes empresas nacionais e internacionais, às vezes com mais de 30 andares, deram a cara urbana e eclética que a Paulista tem hoje. São dessa época também os calçadões com o desenho estilizado do estado, antes feito com mosaico português. avenida_paulista_calcada_shutterstock Calçadas de mosaico português, inacioluc via shutterstock Apesar do MASP estar lá desde 1947, a Paulista reforça sua vocação para polo cultural a partir dos anos 1990, quando as sedes de corretoras de valores, bancos e outras instituições financeiras migram para a região da Avenida Berrini. A abertura do Centro Cultural FIESP (projetado por Paulo Mendes da Rocha), do Sesc Avenida Paulista, do Itaú Cultural, do cinema Reserva Cultural e, mais recentemente, da Japan House e do Instituto Moreira Salles, são os exemplos mais notáveis dessa mudança – e esse é o assunto do próximo post da série. Essa característica mutável da Paulista é miniatura da história de São Paulo: uma área rural usada como passagem de animais de carga, construída para estender os limites de uma região central que já dava sinais de esgotamento, transformada em símbolo do progresso do país no meio do século passado e enfim abraçada pela população que busca (e também fornece) cultura e lazer. 10 curiosidades da história da Avenida Paulista A Paulista mudou de nome uma vez, nos anos 1920, para Avenida Carlos de Campos, antigo governante do estado. A pressão da sociedade fez com quem ela voltasse para o nome original, que mantém até hoje. (fonte: wikipedia) O uruguaio Joaquim Eugênio de Lima foi o engenheiro responsável pelo planejamento da via e pela compra de terrenos de famílias como os Pamplona e Paim Vieira. Uma das compras mais importantes para formar a área foi a da chácara Bela Vista. Todos esses nomes são familiares a quem trafega pela região. (fonte: Paulista Viva) Até meados da década de 1980 a Casa das Rosas era residência dos herdeiros de Ramos de Azevedo, o arquiteto que desenhou e construiu alguns dos mais belos prédios da cidade, como o Teatro Municipal, a Pinacoteca do Estado e o Mercado da Cantareira. (fonte: Casa das Rosas Institucional) O primeiro McDonalds de São Paulo (segundo do Brasil, o primeiro foi no Rio de Janeiro) foi aberto da Avenida Paulista em 1981. (fonte: O Estado De São Paulo) O Conjunto Nacional começou a ser construído em 1952 e é marca do momento em que a Paulista deixa de ser uma avenida residencial. Projetado para ser um espaço múltiplo, abriu o primeiro endereço do Fasano e hoje é endereço da maior livraria da América Latina: a Cultura. (fonte: Veja SP) avenida_paulista_conjunto_nacional Conjunto Nacional por alf ribeiro via shutterstock O Clube Homs, tradicional espaço de eventos da comunidade síria em São Paulo, foi batizado em homenagem à cidade que mais “exportou” sírios para o Brasil. Homs foi totalmente destruída pela guerra no país (fonte: O Globo) O “treme-treme da Paulista”, o condomínio Baronesa de Arary, onde viveram Elke Maravilha, Walmor Chagas e Cacilda Becker, entre outras personalidades artísticas da cidade, foi interditado pela Prefeitura nos anos 1990 por problemas de manutenção e falta de segurança. É ainda hoje o maior edifício residencial da Paulista e tem vista para o Parque Trianon. (fonte: SP City) A antena mais alta da avenida é a da Casper Líbero, em cima do prédio da Fundação Cásper Líbero, onde além da faculdade funciona o teatro, a TV e a rádio Gazeta e o cinema reserva Cultural (onde não se pode comer pipocas!) O Mirante 9 de Julho, onde fica a escadaria e um café, foi construído em 1938 acima do túnel da Avenida 9 de Julho e ficou fechado por mais de 70 anos. Em 2014, numa parceria público-privada, foi reaberto ao público na forma de um café e espaço de eventos. É uma das coisas da Paulista que não fica na Paulista, mas no entorno: exatamente atrás do vão livre do MASP (fonte: São Paulo Antiga e site do Mirante) “Por que a estação Paulista fica na Consolação e a Estação Consolação fica na Paulista?” É porque a Paulista tem três estações de metrô, todas da Linha Verde e abertas com grande pompa em 1991: a Brigadeiro (na esquina da Rua Brigadeiro Luiz Antônio, que liga a Paulista ao Centro Velho), a Trianon-MASP (na quadra imediatamente anterior ao parque e museu) e a Consolação (que bem poderia se chamar Augusta ou Conjunto Nacional). Já a Estação Paulista, da Linha Amarela, fica ao lado do Cine Belas Artes e dá acesso subterrâneo à Paulista.